Ouvi dizer que alguns poetas da nossa geração, músicos, pensadores, escritores, leitores. Eles, não conseguem diferenciar seus títulos de amor, eles não falam sobre a morte, sobre a distância, a perda, e a tal “platonice”. Ouvi dizer que esses poetas não sabem inovar, que eles não sabem diferenciar. Só sabem falar de paixão. Não falam sobre o mundo, sobre a solidão, sobre a tristeza. Ouvi dizer que eles não sabem de nada…
Mas me diz, isso tudo também não gira em torno do amor?
Acho que o meu tipo de amor ainda será daqueles que gera esperança, que causa frio, calafrios, desejo, romance e um beijo sincero. Daqueles que vemos em filmes e que toda garota por si denominadamente boba, se derrete com o final.
Não que eu e você sejamos bobas, mas fomos induzidas pela mídia televisiva e textos românticos de Shakespeare que o amor é aquele que traz uma perda, uma corrida, uma tristeza, que no fim gera um principio de começo. Só que esse, feliz. Não me entendam mal, é claro que já não penso assim. Estou longe de acreditar em um cara perfeito, ou até mesmo a existência de um cara perfeito pra mim. Quando eu era criança me induzia ao próprio futuro em que mesmo eu estando fisicamente mal ou sentimentalmente desesperançosa, o meu cara perfeito iria chegar e me pedir em casamento.
Não foi preciso muitas perdas e cortes no coração para ficar com um pé atrás no amor. Hoje, depois de míseros 4 romances e vários livros modernos ao mesmo, penso que, o cara certo, ou o cara errado que nos faz ser certa, existe. Mas isso só será verdade depois que sua cabeça mudar e seus pensamentos se manterem flexíveis as suas ideias. O amor, meus caros, é um texto infinito de descobertas. Mas as pessoas estão tão cansadas de ler, que se perdem nos parágrafos. A perda, a distância, ou a morte predominada não descoberta gira em torno dessa única palavra que foi imposta no início do texto.
E eu, como mal me entendo não sei se é certo não falar.
No próximo texto posso estar falando do cachorro que acabara de morrer, do ídolo que mal me conhece, ou da minha mãe que está em viagem. Mas isso ainda será amor. Falar de uma coisa só não me cai bem e dizer que tentarei me diferenciar na escrita seria uma queda intensa demais. Meu objetivo ainda é (e sempre será) deixar vocês com sorrisos bobos e pensamentos inquietantes a cada término de um texto.
Assim como este.