Primeiramente queria poder dizer pessoalmente para vocês que estou lisonjeada por cada dúvida e elogio que leio lá no Facebook. Vocês estão sendo muito carinhosas comigo, obrigada! Então, no meio dessas dúvidas surgiram muitas, mais muitas ideias para textos que vocês irão ver toda terça-feira aqui no blog. Uma delas foi uma sugestão que não vejo falar muito por aqui e acho que muita gente já sofreu ou está sofrendo desse mal. E antes que vocês se irritem comigo porque muitos dizem ser algo mais verdadeiro e difícil de se encontrar, eu não acho que somos capazes de julgar o que é verdadeiro ou não em nosso ser. Isso depende de muita coisa, do tempo, da afinidade, dos planos, da paciência, do querer de cada um. E principalmente, como já ressaltei em outros, não quero que vocês julguem esse meu texto com certezas.. [clear]
A primeira coisa que temos que saber antes de jogar um SIM naqueles olhos esperançosos que minutos atrás estavam aflitos com o pedido já feito é que, NUNCA será fácil. Você tem que amar a pessoa e entender que esse amor é tanto seu quanto dele. Não é porque ele te entregou o coração que você deve pegá-lo e esquecer de devolver.
Viver um relacionamento junto, com contato, um do lado do outro, já é bem difícil. Agora, imagina ter isso a km de distâncias, poder ver aquele olhos de perto só uma vez por mês, em feriados, quando você conseguir economizar? É por isso que muitas pessoas dizem que esse tipo de amor é mais verdadeiro, porque elas aprendem a valorizar os pequenos detalhes demais e os impõem como um beijo já dado. Eu não nego isso. Dizer que isso é impossível seria um tapa na cara e eu nunca acreditei nesse fato (nem nunca vou acreditar), talvez eu seja muito romântica e pouco cética quando se trata do coração, mas na minha singela opinião e na opinião de Roger Bussy “A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.” Ou seja: Só aqueles que amam de verdade, superam a distância. E gente, eu já vi tanto amor verdadeiro por aí que a distância foi só uma curva mal feita para encontrar o destino.
Antes de escrever esse texto andei pesquisando pela internet opiniões distintas sobre esse tipo relacionamento e o que descobri foi o puro medo de se machucar. O medo do futuro estar pouco certo para vocês dois. O medo de algo que ele poderia estar fazendo ou vivendo com outra pessoa senão você. Estou certa? É claro que também devemos entender certas partes antes de nos jogarmos em um amor onde só se tem as palavras como nossa benção e maldição. 1. Não se julgue apaixonada por alguém que você nunca viu, nem prometa ir visitá-la ou iludi-la de algo eterno. 2. Conversas não são declarações e simpatia não é amor. 3. Tente ver a pessoa do outro lado com mais clareza além das palavras e se pergunte se aguentaria os sofrimentos que existem em um relacionamento ao lado dela. 4. Distancias enormes não são um bom caminho porque isso gera mais incerteza. 5. Nesse relacionamento tempo é TUDO. A quanto tempo vocês se conhecem, a quanto tempo conversam? Pois não adianta nada despejar amor em algo momentâneo que duraria semanas.
Tem gente se apaixonando demais em frente a uma tela e esquecendo dos amores a sua volta. Seu coração cabe muito mais do que promessas feitas em uma tela de um computador, ele aguenta um mundo de atitudes.
É claro que isso é diferente quando você já conhece a pessoa, quando já se relacionou com a pessoa, quando tem a certeza que tal dia essa mesma pessoa vai voltar para você. Você já viu. Você já sentiu. Você já observou os detalhes e as manias. Acredito eu que um relacionamento assim devemos mostrar mais certezas e exigir mais confiança, porque essa pessoa que está prometendo algo para você, está trilhando um futuro para o seu coração. E você está se arriscando mais nesses trilhos do que já se arriscou em qualquer outro olhar dissimulado. Ele ou você poderiam muito bem dizer adeus um para o outro, mas se não fizeram ainda é porque falta algo, é porque acreditam, é porque querem fazer isso dar certo. E somente esse nosso QUERER pode ser a nossa ferramenta para a felicidade. Mas lembrem-se: Isso vai depender de ambos, como todo e qualquer relacionamento, a diferença é que vai exigir o dobro. Essa é a parte ruim.
Só não se esqueçam das histórias felizes que ouviram, aquelas que vocês se emocionaram e quiseram viver por um minuto para sentir um pouco da realização que aquele casal compartilhou. Você poderia estar vivendo ela agora, mas o seu querer ou o querer de ambos não foi forte o suficiente. Será? Quero saber a opinião de vocês sobre isso. Será que vale a pena? Ou será que devemos seguir aquele ditado dos vários peixes que estão na lagoa?