Oi Criativas!
Trago hoje uma nova resenha para vocês.
“Palavras Apaixonadas” é aquele livro que te conquista desde a primeira página e esse sentimento prolonga-se até a triste hora de fechá-lo. Ele é composto por mais de 60 crônicas que te prendem totalmente e se você gosta dos textos que eu e a Gabi Piva postamos por aqui, vocês também se identificarão com os do livro.
Ele foi escrito pela linda da Cybelle Santos, dona do blog “Voando Sozinha”. Ela tem 21 anos, mora em São Vicente, é blogueira e a nova escritora do mercado. Com textos sinceros e escritos pelo coração, ela nos mostra que não estamos sozinhas e que na maioria das vezes vivemos as mesmas situações. Retrata sonhos e histórias de amor que nos levam a acreditar que ela sabe exatamente o que vivemos.
Em algumas histórias as lágrimas rolam e em outras a felicidade reina. Nos mostra o tanto que nossos sonhos são importantes e que não devemos desistir de nenhum deles, principalmente quando se trata de assuntos do coração.
Quando acabei de ler, senti esperança e vontade de viver. Digo isso porque um dos meus maiores sonhos é publicar um livro e através dessa leitura acreditei que conseguiria. Fez a chama reacender dentro de mim e me deu sede para fazer acontecer.
Conversei com a Cyh e fiz algumas perguntas. Queria saber se ela sente a mesma coisa em relação a isso.
Perguntei o que a levou escrever este livro e ela me respondeu o seguinte:
“Acredito que o que tenha me levado a escrever foi encontrar uma maneira de aliviar a confusão que ficava entre mente e coração. E também de dizer coisas que eu normalmente não teria coragem.”
É exatamente o que sinto quando escrevo. A gente tem aquela vontade de colocar para fora, de amenizar essa bagunça de sentimentos e pensamentos que ficam guardados no peito e por algum motivo, não conseguimos expressar, colocar para fora. Digo que escrever é como chorar, mas no bom sentido. Chega uma hora que você não consegue mais segurar e precisa expressar de alguma forma.
Também fiquei curiosa para saber de onde veio tanta inspiração, porque, cá para nós, escrever não é tão simples assim. Pelo menos para mim. Preciso de todo um processo, um sentimento, um ponto de partida.
“Cyh, de onde veio tanta inspiração para escrever cada história?”
“Com certeza de coisas que aprendi, sofri e vivi durante todo esse tempo. Eu aprendi muito e mudei muito também e isso se refletiu no modo como eu via as coisas e como eu queria ser vista. Tenho uma facilidade muito grande de captar emoções e expressões ao meu redor. Isso me dá bastante inspiração.”
E para finalizar, queria saber que dica ela dá para quem também quer publicar seu livro.
“Goste do que faz e principalmente não desista na primeira oportunidade. Se você escreve é porque gosta daquilo que escreve e deve manter em mente que nem todo mundo vai gostar. Acredite em si mesma e tenha persistência que tudo dará certo.”
Para deixar vocês morrendo de vontade e curiosidade de apreciar este livro, vou deixar uns pedacinhos das minhas crônicas preferidas:
“Eu sabia que ela me amava. Me amava demais, dava para ver no brilho de seus olhos quando nos víamos. Como fui capaz de trocar tudo isso? Minhas necessidades e meu jeito egoísta fizeram dela alguém extremamente mais forte, mais capaz das coisas. Fizeram dela a mulher que eu sempre esperei. Agora nunca conseguirei limpar a bagunça que me meti. E dói sempre que eu fecho os olhos. Sempre que eu lembro da risada dela, do modo que o cabelo caía sobre os olhos ou do modo que ela acredita em mim mais do que todo mundo.” (Dois corações – Versão dele)
“Nenhuma garota que eu fiquei era mais bonita do que ela. Nenhuma garota despertou em mim o que dela despertou. É estranho? Sim. Dizem que essas coisas só acontecem na hora certa. Fiquei à beira de nervos quando falei com ela pela primeira vez, se ela ao menos soubesse…” (Pensamentos de um garoto)
“Procurei em todos os lugares desesperadamente aquilo que eu queria tanto encontrar. E quando menos esperei, você me encontrou. Assim, de repente. Exatamente como eu nunca planejei. Me fez acreditar de novo. Me fez sorrir de verdade pela primeira vez em muito tempo e fez meu coração não ter medo de se abrir novamente.” (Isso é amor)
“Odeio o modo como você ri e o modo que me faz dar risada a toda hora e ficar parecendo que eu sou uma louca. Odeio o modo com o qual você me olha e me faz sorrir. Quando me chama para conversar e conta suas coisas. Quando eu tenho que te esperar e quando você vai. Odeio te escutar e te dar conselhos. Odeio quando finjo não ligar para o que você diz, porque simplesmente não posso demonstrar. Odeio quando você me elogia e me faz ficar pensando em você.” (Já disse que odeio você?)
Gostou do livro? Você pode encontrá-lo aqui.
E ai? Gostaram da resenha? Conte-nos nos comentários o que achou e qual o próximo livro você quer ver por aqui. <3